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PESQUISA NA APS: UM BRAÇO DA INTEGRALIDADE

Foto do escritor: Curso ECG na APSCurso ECG na APS


O progresso da ciência nos últimos 50 anos aumentou o ritmo de publicações e pesquisa a patamares não vistos anteriormente. Em 2016, foram publicados 2.159.921 artigos em todo o mundo, sendo os Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha e índia os países líderes.


A Atenção Primária a Saúde representa parte desses avanços, podendo tanto realizar trabalhos sobre o macro como nas séries do Lancet "The Global Burden of Disease Study" ou mesmo do micro, regionalizado para cada território onde os seus MFCs atuam.

Esta é a bandeira defendida pelo Charles Bridges-Webb, um médico de família rural australiano que, em 1973, iniciou um entendimento sistemático da saúde e doença dentro da sua comunidade. Um trabalho inspirador feito na sua realidade prática que alcançou patamares de significado internacional.


Ele estudou os fatores sociais e ambientais como influenciadores no adoecimento e na

experiência da doença dos pacientes. Usando tanto entrevistas estruturadas como revisão de registros do sistema de saúde, sendo capaz de unificar dados de diversas frentes (farmácia, enfermagem, telefonemas, conselhos de apoio, e políticas sociais). Sua amostra foi tanto individual como familiar, servindo como uma luz que clarificou os problemas complexos de saúde que sua comunidade enfrentava. A partir disso, conseguiu intervir melhor nos pacientes que mais precisavam e com as intervenções mais oportunas.


Assim, a pesquisa é uma poderosa aliada para a prática do Médico de Família e Comunidade, permitindo trabalhar no seu domínio à nível comunitário, propondo de forma precisa soluções para os problemas levantados. Podemos entender, inclusive, essa dimensão de atuação como um braço da integralidade (avaliar o contexto do processo saúde-doença dos indivíduos e população), servindo a favor da equidade.


Victor Kelles Tupy da Fonseca

 
 
 

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